Por Robert Wong - Revista TAM nas Nuvens - Ed. 21 - Set/2009
Pense, observe, ouça e só então fale, para não se arrepender depois.
A arte da comunicação consiste em entender, inicialmente, o posicionamento do principal órgão de comunicação do corpo humano - a cabeça. Ocupando posição destacada, em cima dos ombros, ela é um invólucro seguro para a máquina mais sofisticada do mundo: o cérebro.
Ganhamos também um par de olhos, que se combinam perfeitamente com nosso cérebro, reforçando ainda mais a lógica natural: depois de pensar, observe. Observe seu interlocutor, sua platéia, o ambiente, o momento e a linguagem corporal sua e de seus interlocutores.
Para não deixar dúvidas, fomos premiados com um par de ouvidos. A mensagem é clara: depois de pensar e observar, é o momento de ouvir duplamente, não apenas por temos duas orelhas, mas para ouvir as vozes externas e, principalmente, as nossas vozes internas - os sentimentos, a sabedoria, a intuição e a nossa verdade.
E, por último, falar.
Em vez de seguir o que seria natural - pensar, observar, ouvir e depois falar -, o que se percebe em reuniões de diretorias, em entrevistas de emprego ou em discussões em família é, antes de qualquer coisa, o quanto as pessoas falam. Elas extravazam as palavras, muitas vezes sem filtro algum, para depois ouvir o que não querem ouvir, observar as indignadas reações e, por último, pensar na besteira que falaram ou nas consequências das próprias palavras. Exatamente na sequência contrária do que deveria acontecer.
Existe um ditado chinês que se encaixa perfeitamente nestas situações: "Você é o senhor do que não diz, e escravo do que diz." Sábias palavras.
Caros, lembrem-se de situações em que você fez exatamente o que o autor descreve no penúltimo parágrafo. Não precisa contar aqui. Só lembre deste(s) momento(s). E dê sua opinião sobre o artigo.
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Mais um artigo interessante . Com certeza o que o autor descreve no ultimo paragrafo é um erro muito comum de todos , admiro quem não o cometa com tanta frequencia , faço apenas uma observação , no artigo ele fala sobre a arte da comunicação , observar , escutar , pensar e depois falar mas o que eu observo é que nenhuma pessoa conseguue ser assim todos os momentos , muitas vezes o seu lado emocional , que é tambem muito importante para comunicar-se , fala mais alto e voce se depara com situações na qual vc fala o que não deve , ou o que deve mas não queria falar ... admiro a espontaniedade das pessoas , mas tambem acho que devemos controlar nosso intelecto para nos momentos de mais precisão como em reuniões e entrevistas não cometermos esse erro grave fruto da ansiedade ou falta de tato .
ResponderExcluirTentei ler , pensar e só depois escrever e ainda sim posso ter escrito um bocado de besteiras para alguns , hehehe ! Opinião .
Obs:Claudio , é um prazer ganhar pontos para comentar temas sempre interessantes .
Acredito que muitas pessoas não conseguem seguir essa ordem de observar,escutar,pensar e somente depois falar devido ao lado emocional. A questão de ir direto falando talvez seja pelo fato de vivermos em mundo de total "correria" fazendo com que as pessoas não pense antes do que tem a dizer, podendo prejudicar os ouvintes e se prejudicar.
ResponderExcluirNós como profissionais de Relações Públicas devemos estar sempre preparados para situações onde seremos testados frente ao público,afinal somos responsáveis por passar uma boa informação.
O presidente Lula com certeza não fez esse exercício quando afirmou que a crise foi uma "MAROLINHA" no Brasil!
ResponderExcluirHá situações que propiciam e oferecem certo tempo para pensar e observar antes de falar. As mais perigosas são as que nos pegam de surpresa.
Com familiares e amigos, o grau de proximidade, muitas vezes, nos faz deixar essas ações de lado. No campo profissional temos maior tendência a pensar no que falar para preservar o emprego o bom relacionamento e a profissionalidade. Como Relações Públicas, é importante ter todas as "cartas na manga" para evitar situações constrangedoras, principalmente em assessoria de imprensa. Nada melhor do que estudar essas possibilidades e ficar tranquilo. Caso ocorra alguma gafe ou imprevisto é uma atitude legal se desculpar, explicar e dar satisfação.
PRISCILLA DOS SANTOS GOMES
bom,
ResponderExcluirisso acontece nas melhores familias!haha
temos que ter controle,escutar mais e saber filtrar informações que possam ajudar em alguma aproximação,e nessa aproximação falar aquilo que for necessário sem ferir a outra pessoa,concordo com a priscilla,que para nós profissionais em comunicação é essencial dominar essa técnica.
obs-simpatia também ajuda,em qualquer momento!haha
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom, complementando o que alguns já deixaram em destaque, seguir tal ordem de forma eficaz é realmente uma tarefa que podemos dizer nos dias atuais, extraordinária, já que estamos seguindo para a era do imediatismo,todos sempre exigindo qualquer coisa no menor tempo de espaço possivel, uma dica: Ter sempre consciencia de que a qualquer momento podemos vivenciar uma situação que possa nos complicar se falarmos sem pensar ou sem observar a situação ao nosso redor, para que seja possivel trabalharmos isso diariamente.
ResponderExcluirBOA NOITE nobres colegas!!! Parabéns a todos que comentaram até o momento, concordo com todas as opiniões até o momento,mas destaco os comentários do ANDRÉ e da PRISCILLA,pois destacaram o fato de sermos futuros profissionais de RELAÇÕES PÚBLICAS,sendo assim gente, acredito que nunca poderemos nos deixar levar pelo lado emocional,por pior que seja a situação,devemos sim,ouvir sempre, antes de imprimir qualquer opinião,somos comunicólogos,precisamos e devemos fazer com que a comunicação sempre flua, e da melhor maneira possivel,para os públicos mais variados.
ResponderExcluirAchei o texto pertinente para os comunicologos que estao sendo formados. E preciso pensar antes de falar. Ao observar que o principal orgao de comunicaçao do corpo humano e a cabeça, conclui que existem quatro orgaos de captaçao de informaçao - dois olhos e dois ouvidos, e a penas um de eliminaçao, a boca. O Cerebro e o centro de processamento de dados do material coletado, e por isso ocupa a maior area da cabeça. Achei legal pensar nisto. Bem, o texto me fez lembrar da Marta Suplicy, e decidi acrescentar a seguinte informaçao para reflexao:
ResponderExcluirMarta Suplicy pede desculpas por pelo 'relaxe e goze'
Quarta-feira, 13/06/2007 - 17:23
Brasília - A ministra do Turismo, Marta Suplicy, divulgou uma nota se desculpando aos turistas e a todos os brasileiros sobre a frase classificada por ela como “infeliz” dita a jornalistas hoje (13) ao término de uma entrevista coletiva. Ao ser questionada sobre o conselho que daria ao turista que ao pensar em viajar se lembra dos transtornos enfrentados pelos passageiros nos aeroportos no últimos meses a ministra respondeu: “relaxa e goza, porque depois você esquece todos os transtornos”.
Na nota Marta Suplicy afirma não teve "por intenção desdenhar, muito menos minimizar os transtornos que estão sendo enfrentados pelos usuários do transporte aéreo. Eu mesma tenho passado por essa situação, quando viajo”. A intenção, segundo a ministra, “foi dizer aos jornalistas e à população que viajar vale a pena “mesmo que os problemas nos aeroportos demorem um pouco mais, apesar de todo o empenho do governo federal para agilizar as soluções. Estamos trabalhando no Ministério do Turismo para fortalecer o turismo interno e para receber cada dia melhor o turista estrangeiro”.
A entrevista coletiva foi concedida após o lançamento do Plano Nacional de Turismo 2007-2010, em Brasília.
http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2007/06/13/Brasil/Marta_Suplicy_pede_desculpas_por_.shtml
É um artigo bem sábio mas não é novidade em sentido algum. A própria cultura árabe cultua a sabedoria de poupar palavras e ouvir mais. Concordo plenamente com as palavras do autor e acredito eu que mesmo ainda cometendo falhas me vigio muito mais para não falar mais que devo em quaisquer situações. Inclusive, uma das frases que levo como mais importantes pra minha vida é "O ser-humano tem que falar menos e observar mais".
ResponderExcluirConcordo com o autor em parte. Acho que todos nos deveríamos nos esforçar para ouvir mais e falar menos, porém acredito que essa teoria não funcione muito na prática.
ResponderExcluirÉ muito fácil pensarmos antes de falar em momentos de calmaria. Em momentos de nervosismo, raiva e ansiedade as palavras saem quase que automático, e não acredito que isso seja um erro. Isso é normal e todos nos fazemos. Muitas pessoas conseguem quase que instantaneamente reverter uma situação que por ventura possa ser inconveniente ou desagradável, mas a grade maioria só consegue repensar as atitudes algum tempo depois, quando a mente já esta mais calma.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPessoal,
ResponderExcluirpenso que a "arte de se comunicar" é algo que devemos estar sempre exercitando, devido a profissão que escolhemos. Tendo em vista que falamos para públicos diversos, devemos saber controlar nosso emocional, porque muitas vezes "simples" palavras podem gerar um impacto ou uma reação no outro de forma oposta a desejada. Sendo assim, devemos estar preparados para lidar com situações boas e ruins, e antes de qualquer pronunciamento, devemos nos reservar a um tempo mesmo que por alguns segundos de reflexão, para evitarmos o máximo causar confusões ou desentendimentos.
Heitor Pawlow
Ola galera!
ResponderExcluirAcredito que nos como futuros Relações Públicas temos sempre que seguir a ordem de observar, escutar, pensar e depois de processar toda a informação devemos falar. Temos que lembrar que iremos lidar com diversos publicos e seremos abordados tambem de maneiras deferentes, porem nao podemos nos descontrolar para que ao em vez de solucionar o problemas, iremos proporcionar novos conflitos. Mas acredito que essa ordem nao deve ser seguida apenas por nos futuros profissionais da comunicação e sim no
dia-a-dia de todos, pois irar proporcionar uma boa relação com as pessoas do seu convivio.
E lembrando: "Quem fala o que nao deve, escuto tambem o que nao deve"
Heitor Batista
Com certeza! Sábias palavras! Porém em quase todas as situações do cotidiano não conseguimos pensar antes de falar. Acredito que para nós profissionais de RP este seja uns dos maiores desafios para que possamos fazer um bom trabalho, seja em qualquer área escolhida; pensar muito bem antes de por em prática qualquer ação.Temos que ter todo o cuidado, precisamos agir estratégicamente, tudo muito bem pensado e planejado antes de ser colocado em prática.
ResponderExcluirPorém creio que não só para nós profisionais mas para todos, fica uma mensagem para refletirmos como eu já disse antes, em todas as situações de nossas vidas. Precisamos pensar antes de falar qualquer coisa.
Arte da comunicacao,eh a base fundamental da comunicacao, estando nos na area de comunicacao, temos que usar bem a nossa maquina mais sostificada o cerebro. E bastante fundamental observar, pensar,e depois falar para nao falarmos nos momentos errados,ou em demasiado na hora errada, eh importante falarmos na hora certa usando as palavras correctas sendo assim bem percebidos pelo publico alvo.
ResponderExcluirOlá a todos!
ResponderExcluirAchei este artigo muito interessante. Acredito que a grande maioria dos nossos problemas seria evitada ou se resolveria se aprendêssemos a pensar, ver, escutar e só então omitir opinião. Em todo lugar situações constrangedoras e impasses são criados porque as pessoas simplesmente saem falando o que lhes vêem à mente. Eu mesma já fui vítima de comentários impensados que acabaram por me colocar “em maus lençóis”. O exemplo dado pelo nosso amigo Wilson deixa isso bem claro. O comentário feito pela então Ministra do Turismo Marta Suplici foi, com toda certeza, um comentário impensado. Depois ela procurou se retratar, mas como diz o provérbio chinês apresentado neste artigo “Você é o senhor do que não diz, e escravo do que diz”. Quando falamos algo nos tornamos verdadeiros escravos do que foi proferido e as pessoas passam a nos cobrar tais palavras. Seja de forma positiva ou não.
Por fim, acredito que esta atitude de pensar, ver e ouvir antes de falar deve ser uma atitude de qualquer pessoa, não somente no trabalho ou escola, mas também em casa e aonde quer que formos.
Rebeca Renna
O artigo tem tudo haver com a realidade de milhões de pessoas, que por um simples impulso, comportamento inadequado e até mesmo falta de conhecimento, acabam soltando uma avalanche de informações na maioria das vezes desnecessárias, que poderiam ao menos esperar o momento certo, ou que acabam por magoar alguém.
ResponderExcluirObservo situações em que penso...“putz a pessoa poderia ter ficado calada e/ou deveria ter esperado o melhor momento para falar”.
Diariamente pratico a seqüência do pensar, observar, ouvir e por último falar, pois sei que irei crescer como profissional e principalmente como ser humano.
Patricia Dias
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ResponderExcluirConcordo com a maioria dos colegas,pois com nossas expressões, falas e gestos, estamos vendendo nossa pessoa física e psíquica e isso é conhecido como mídia corporal, pois quem nos vê ou ouve forma uma opinião sobre nossas características corporais. Podemos com esta midia, seduzir e encantar outras pessoas sobre determinado assunto usando nossas armas que nada mais são do que expressões corporais que vão levar a outra pessoa a nos dar razão.
ResponderExcluirEntão vamos nos vigiar, pensar antes de agir e falar!!!
Sábio artigo..parabenizo os comentários dos meus colegas em especial Wilson e os heitores..rsrs
ResponderExcluirBom realmente é muito dificil seguirmos esta ordem..ouvir e só depois falar,acabamos sempre atropelando um a fala do outro, muita das vezes sem querer.isso claro depende da situação,discurssões,reunião na empresa,debates..enfim
nós como futuros comunicológos devemos ir treinando esse hábito, para sermos os mais "perfeitos" possiveis, saber sempre escutr o outro!
e lembrar sempre: "Boca fechada, não entra mosquito".
Abçs
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ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirO artigo retrata a famosa "ação por impulso". A fala irrefletida. De fato o ideal é sempre seguir a ordem proposta: pensar, observar, ouvir e só depois falar, isso, ainda assim, só se for necessário. Mas atualmente as pessoas tendem a falar mais, e cada vez mais, sobre suas vidas, preocupações, comentários desnecessários no trabalho, ou em casa.
Atitudes que podem gerar consequências que muitas das vezes podemos não controlar.
Penso que as palavras devem sempre ser medidas com muito cuidado, e serem muito bem expressadas, utilizando todos os elementos corporais e ferramentas disponíveis para isso, afinal nunca sabemos como de fato seremos interpretados.
Nádia Louzada
Nem sempre as pessoas levam em consideração, ouvir mais e falar menos, acham que expressar suas idéias sempre vão levar á plenitude, mas, pensar e ouvir são fatores que são essenciais pro nosso cotidiano, seria bom sabermos o que a pessoa gostaria de ouvir.
ResponderExcluirAprendemos mais ao ouvir não ao falar.
Como dizem: "O sabio nao é muito por falar e sim por ouvir" percebemos que as pessoas agem por impulso, trazendo constrangimentos e gafes no dia a dia... Temos que seguir a ordem de pensar, observar,ouvir para entao falar. Acredito que com essa atitude podemos evitar uma series de situações desagradaveis, principalmente em nossa profissao!!! Saber falar e como falar é essencial para uma boa convivencia em um modo geral!!!
ResponderExcluirClarisse Emanuelle
Lembrei-me de um professor que tive no 2º ano do Ensino Médio, ele falava pouco, e dizia muito. Era o meu professor preferido. Quase não sorria,sempre sério e circunspecto, movia-se com lentidão, como se estudasse cada passo que ia dar. Acho que hoje eu sublinharia cada frase dita por ele. Meu professor era uma fonte de sabedoria, mesmo sem falar muito. Este post me fez lembrá-lo, acho que foi a única pessoa que conheci e que conseguiu exercer a arte do ditado chinÊs : "Você é o senhor do que não diz, e escravo do que diz." E só ouvindo mais, falaremos menos, mas com muito mais valor. O importante é a qualidade, e não a quantidade.
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ResponderExcluirPrimeiramente, para se discorrer de algum assunto é preciso ter se não domínio total, ao menos conhecer bem sobre ele, e às vezes uma ferramentas muito conhecida, mas pouco utilizada é o ouvir.
ResponderExcluirQuando ouvimos o outro, podemos compreende-lo.
Como alguns dos caros colegas citaram determinados ditos populares, também gostaria de deixar minha participação.
Quem fala de mais, acaba dando bom dia a cavalo.
Se não tem o que falar, o melhor e ficar calado.
-THIAGO PERRET FERRAZ-
Muito interessante a matéria.
ResponderExcluirConcordo com Perret.
Saber ouvir é um dom, deve-se ouvir mais e falar menos.
Gostaria de fazer uma observação do principal órgão de comunicação - a cabeça com a águia que é referencia do nosso lado espiritual e mental.
ResponderExcluirNa lógica, devemos nos comunicar primeiramente utilizando a nossa razão para por ultimo utilizar da fala, mas na prática na maioria das vezes nao ocorre assim, principalmente se estamos utilizando o nosso lado emocional. Uma outra caracteristica que impede pessoas de utilizar a melhor lógica é a personalidade expansiva.
Independente dos motivos, após ler o texto e os comentarios dos colegas de sala, destaco a importancia de nos policiarmos com relação a expor nossas idéias e sempre seguirmos o sentido os antigos e corretos ditados populares, "quem fala muito dá bom dia aos cavalos".
Excelente matéria! Ter o controle sobre nossos movimentos e falas durante um discurso é importantíssimo. É saber falar qunado for solicitado e preciso e saber ouvir quando precisar. É uma Pena que muitas pessoas não conseguem exercer as etapas propostas no tema para uma boa postura na arte da comunicação.
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