segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Exercício Avaliativo 2o Semestre - II


Prezadas e Prezados,

Como exercício final, peço que façam a seguinte atividade:

1) Escolha, em grupo, uma cena de um filme que gostam;

2) Reescrevam o diálogo entre os personagens (quanto mais distante do original, melhor)

3) Gravem uma dublagem com as novas falas, como no exemplo acima. Cada aluno pode interpretar um ou mais personagens. Prestem atenção no movimento dos lábios e tentem ficar o mais sincronizado possível.

4) Gravem em um CD/DVD ou em um arquivo em um pen-drive para ser mostrado em sala de aula, no próximo dia 29/11. Cuidado com o tipo de arquivo. Tenham certeza que conseguirá ser lido no PC da sala de aula.

A avaliação será a partir do uso da própria voz do estudante, sendo ele capaz de mudar, interpretar e diversificar a sua expressão vocal na maior extensão e variedade possível, utilizando os conhecimentos que debatemos na aula de hoje.

Valor: 10 pontos.

PS.: todas as postagem do bimestre já foram colocadas. Participem e não percam pontos!

domingo, 14 de novembro de 2010

Série 'Clandestinos', da Globo, mostra novos caminhos para a TV



Por Mauro Trindade - Terra TV - 14/11/2010

Há uma certa ideia de que a dramaturgia na televisão deva ser naturalista. Isto é, que os atores devam representar da forma mais próxima possível da vida real, sem grandes arroubos emocionais, sem exageros na gestualidade ou na expressão corporal. Clandestinos - O Sonho Começou, série escrita e dirigida por João Falcão que, desde a semana retrasada, a Globo exibe, reduz a poeira esta concepção.

Como a televisão trabalha muito com planos fechados e closes, faz sentido pensar que a ênfase dramática do teatro - visto de longe por dezenas de pessoas - tenha de ser abrandada. E, já que na TV a maior parte do corpo desaparece na maioria das cenas, a expressão corporal precisa ser mais leve.

Daí as cenas televisivas serem bastante estáticas - à exceção das externas de ação. E, por isso mesmo, há tantas cenas à mesa em novelas. Mesmo o mais miserável dos personagens toma café da manhã de hotel cinco estrelas. Com todo mundo em volta de uma mesa de cozinha, a movimentação fica reduzida e os diálogos podem transcorrer sem maiores problemas de deslocamento de câmeras e de enquadramentos.

Clandestinos é a história de jovens interessados em participar de uma peça teatral e que se submetem a um teste classificatório implacavelmente curto. Pelo tema, que permite planos gerais que exibem todo o corpo dos personagens no palco e pela faixa etária dos atores em papéis de jovens, é possível uma atuação mais carregada. O que, em outros contextos, tornaria-se "overacting".

A presença de novos atores, formados por uma escola tão diferente das oficinas de atores de TV, também imprime diferenças na maneira de ser e de agir destes 17 novos talentos, entre eles, as gêmeas Giselle e Michelle Batista.

João Falcão reconta essa velha história do teatro, a do aprendiz e seu sonho de reconhecimento e estrelato, que pode ser encontrada em peças famosas como Odeio Hamlet, e filmes conhecidos e tão diferentes entre si quanto Cantando na Chuva e Fama. E até mesmo o programa de TV Ídolos.

De certa forma, Clandestinos retoma para a ficção o que o reality show havia roubado: o retrato do artista quando jovem, sua intensidade emocional e a explosão, em poucos minutos, do esforço da formação, da vivência e da paixão de um ator. Em recente depoimento, o ator Diogo Vilela reiterava que o teatro não é uma imitação da vida, mas matéria-prima feita na hora. Algo dessa força vital acaba de ir para TV.

Clandestinos - O Sonho Começou - Globo - Quinta, às 22h50.
Prezadas e Prezados, aproveitemos a notícia, e os seus comentários sobre ela, para discutir a expressão corporal na TV. O que vocês pensam dela? Como pretendem utilizá-la na publicidade?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Estresse no trabalho pode causar doença de voz em professor

De Nilbberth Silva - Agência USP de Notícias - 02/03/201

Estresse no trabalho pode causar doença de voz em professor – Cerca de 60% dos professores da rede municipal da cidade de São Paulo têm distúrbios na voz — uma prevalência cinco vezes maior que no resto da população (1). De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o estresse no trabalho está fortemente associado com essas doenças e elas aumentam de 6 a 9,5 vezes as chances de o professor tornar-se incapaz para o trabalho.

A fonoaudióloga Susana Giannini avaliou 167 professores de ensino infantil, fundamental e médio com distúrbios de voz na cidade de São Paulo. Ela comparou-os com 105 colegas saudáveis, provenientes das mesmas escolas. Depois, Susana analisou os grupos com duas escalas:uma media o nível de estresse no trabalho e outra, a capacidade para o trabalho.

A pesquisadora encontrou uma associação estatística entre ter distúrbios vocais e estresse provocado pela organização do trabalho — indício de que o estresse pode ser uma causa dos distúrbios vocais. O estresse era medido pelos níveis de excesso de trabalho e falta de autonomia sobre o trabalho dos professores.

Cerca de 70% daqueles que tinham problemas vocais apresentaram excesso de trabalho, mostrando que a pressão para realizá-lo era média ou alta. Já nos professores saudáveis a porcentagem era de 54,4%.
Os professores com distúrbios de voz também tiveram menor autonomia para realizar seu trabalho. Cerca de 73% dos professores com distúrbio de voz mostraram ter pouca ou média autonomia sobre o trabalho. Já nos professores sem alteração vocal, a porcentagem é de 62,1%.

“A condição de estresse é de alto desgaste”, explica Susana. Nesse nível, o professor perde a possibilidade de criar e intervir no trabalho. Ele tem muitas tarefas para desempenhar e não consegue criar soluções para os problemas que aparecem.

Incapacidade
A pesquisa analisou os professores com um índice que media a capacidade de um trabalhador desempenhar suas tarefas em função do seu estado de saúde, capacidades físicas e mentais, e exigências do trabalho. O resultado foi que professores com distúrbio vocal tem chances de 6 a 9,5 vezes maiores de não ter condições de executar o trabalho antes de chegar à aposentadoria.

“Com o adoecimento da voz, o professor se aposenta mais cedo ou precisa sair da sala de aula, vai pra secretaria fazer trabalho burocrático. É como se o distúrbio interrompesse sua carreira precocemente. E isso reduz a satisfação com o trabalho”.

De acordo com a pesquisa, as novas políticas do governo para inclusão de alunos aumentaram a carga de trabalho dos professores, que passam a ter de ensinar alunos com níveis de conhecimento diferentes. As salas de aula também aumentaram de número e os estudantes passam mais tempo na escola. “No entanto, não aumenta a estrutura das escolas”, diz a pesquisadora. “O professor tem de dar conta sozinho de mais trabalho. Aumenta a pressão e o volume do trabalho, que vai invadindo o espaço familiar e social. O professor não dá conta de transmitir o conteúdo planejado”.

Na opinião de Suzana, o estudo pode ajudar a rever as regras da previdência social, que não reconhecem perda da voz do professor como doença relacionada ao trabalho. “A pesquisa levanta que o professor pode adoecer e ser incapacitado de trabalhar em sua função quando relaciona muito trabalho com pouca autonomia”, indica a fonoaudióloga. “Se for compreendido que isso é causado pelo trabalho, eu tenho que ter políticas públicas que reconheçam esse nexo causal. Se alguma lei compreender que o disturbio de voz está relacionado ao trabalho, o professor deixa de arcar sozinho com a doença que adquiriu”.

(1) Fonte: “Condições de produção vocal de professores da rede do município de São Paulo” – Revista dos Distúrbios da Comunicação.

Prezadas e Prezados, será que acontece somente com os professores? Se não, em quais circunstâncias? E vocês, já tiveram algo parecido?

domingo, 7 de novembro de 2010

Ciência do Sex Appeal - As silhuetas que nos atraem


Por Discovery Channel - TV UOL - 07/11/2010

Pesquisadores da Universidade da Califórnia estudam quais são as silhuetas que nos levam à loucura. Veja o video.

Prezadas e Prezados, comentem, a partir do video, como a expressão corporal está presente no cotidiano. Se puder, cite exemplos pessoais.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Expressões Faciais: um diálogo sem palavras?


Prezadas e Prezados, escrevam um pouco sobre as ilustrações e a importância das expressões faciais no cotidiano.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Novo status para a Expressão Corporal

A hora de correr, jogar e se exercitar está mais rica: o objetivo agora é explorar as diferentes culturas e integrar os alunos

Por Beatriz Santomauro - colaborou Iracy Paulina - Revista Nova Escola - Ed. 215 - Setembro 2008. - Foto: Robson Fernandjes/AE


Não é preciso marcar gol ou ser o primeiro a cruzar a linha de chegada. Basta participar, interagir, ajudar, planejar e interferir para ser campeão. É assim, com muita integração e espaço para conhecer diferentes manifestações culturais, esportivas e sociais, que a Educação Física está ampliando seu papel nas escolas. Mais do que o movimento pelo movimento, o que importa atualmente é conhecer e desenvolver as manifestações corporais. Além do jogo (com suas estratégias práticas) e das atividades de relaxamento e alongamento dos músculos, é preciso ensinar a importância da afetividade, do trabalho em equipe e da convivência com diferentes pessoas e grupos.

Todas essas idéias estão presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) - mas mal começam a se disseminar pelo país, trazendo avanços na forma de trabalhar a disciplina e ajudando a acabar com mitos, como o de que só alguns alunos, "mais dotados do que outros", conseguem aproveitar as aulas (leia mais no quadro). "Essa abordagem parte do princípio de que temos conhecimentos acumulados historicamente que precisam ser transmitidos para as novas gerações por meio da escola", diz Marcos Garcia Neira, da Universidade de São Paulo (USP).

Alfabetização corporal
João Batista Freire, da Universidade Estadual de Santa Catarina, destaca que hoje é essencial trabalhar a alfabetização corporal: "Existe um vocabulário motor, uma 'fala' do corpo, e é possível fazer a turma avançar apresentando novas experiências e propostas de ação". Assim, uma ampla gama de atividades deve ser proposta para os alunos ampliarem seu repertório de vivências. Se os meninos não gostam de dançar e as meninas têm menos força física, essas características precisam ser respeitadas, mas cabe ao professor criar atividades que valorizem todas as características, já que o propósito atual do ensino de Educação Física não é mais revelar atletas, como já foi comum no passado (saiba mais sobre a evolução da disciplina no Brasil na linha do tempo).

Glauco Ramos, professor do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana da Universidade Federal de São Carlos, dá um exemplo: "O futebol precisa ser trabalhado com a adaptação de regras de acordo com o grupo. Não pode ser a reprodução do esporte profissional que acompanhamos pela televisão". Esse trabalho fica mais fácil quando o professor constrói junto com a garotada as práticas corporais a estudar, aproximando a escola daquilo que é feito na comunidade. Se o funk, o hip hop e o rap são muito presentes nela, é uma ótima pedida levá-los para as aulas. Isso faz com que todos participem com mais interesse.

Como o foco não é mais só correr e pôr a turma para jogar bola, a maneira de transmitir os conhecimentos precisa ser diversificada. Por isso, a Educação Física não tem lugar apenas na quadra, mas na sala de aula, na de vídeo, no pátio, em palestras de profissionais e visitas a academias de ginástica e escolas de esportes. O caderno passa a ser o espaço para registrar descobertas e ref lexões, criar brincadeiras e regras, pesquisar e observar experiências. "Não há 100% de garantia de que o uso de materiais variados resulte em boas aulas. Mas, se forem bem usados, eles tornarão as aulas mais ricas", diz Samuel de Souza Neto, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Valorização cultural
No jargão da disciplina, a inf luência da memória impressa no corpo e nos movimentos do aluno é a chamada cultura corporal. Algumas manifestações dessas inf luências são os conteúdos a trabalhar: jogos, lutas, esportes, ginástica, atividades rítmicas e expressivas. "São 12 anos para explorar as diferentes culturas", diz Marcos Neira, da USP, referindo-se ao tempo que a garotada fica no Ensino Fundamental e no Médio. Segundo ele, "todos temos conhecimentos que precisam ser reconhecidos e ampliados pela escola". Essa concepção é conhecida como perspectiva cultural. Além dela, outras três polarizam as discussões sobre a Educação Física hoje no Brasil (leia o quadro).

"Não há caminho certo ou errado nem proposta melhor que outra, mas é preciso saber que aluno a escola quer formar", diz Fábio d'Ângelo, selecionador do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. Todas as correntes têm em comum, é claro, o objeto de estudo da disciplina: o movimento. O que varia é a maneira de desenvolver as atividades em classe e a prioridade dada a um ou outro aspecto. A perspectiva cultural é tão recente que poucos dos professores de hoje tiveram aulas assim enquanto eram estudantes. "Até a década de 1980, ninguém falava em jogos, brincadeiras, expressão corporal. Eram só técnicas esportivas e muita repetição", lembra Marcelo Barros da Silva, formador de professores e consultor de programas socioeducativos. Um bom exemplo de como levar isso para a prática é o projeto de José Carlos dos Santos, que ensinou esportes de taco e raquete para turmas de 5ª série, o que lhe rendeu o troféu de Educador Nota 10 no ano passado.

"Antes de ser um professor de Educação Física, é preciso ser professor da escola. Os cursos de formação têm de incorporar um novo paradigma de informação. Não dá mais para ter uma grade que privilegia o fazer. Espera-se é um reforço na parte pedagógica e didática", afirma Osvaldo Luiz Ferraz, da USP, que ajudou a reformular o currículo da universidade, concluído em 2006. "Buscamos um equilíbrio entre os aspectos biológicos e esportivos e a abordagem sociocultural."

O curso de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul também passou por mudanças em 2005. "Precisamos mostrar aos futuros professores que a disciplina é uma área do conhecimento, não um espaço para o exercício de aptidões físicas", destaca Alex Branco Fraga, coordenador do bacharelado e da licenciatura. Para isso, o estudante de graduação precisa sistematizar uma série de conhecimentos. "Existem cerca de 300 modalidades esportivas, mas poucas são exploradas. Que tal apresentar aos alunos esportes em que uma equipe entra no campo da outra ou mostrar a riqueza da ginástica olímpica como uma cultura corporal?", exemplifica Fraga. Em Duque de Caxias, na Grande Rio, a professora Tânia Casali de Oliveira é um bom exemplo das transformações pelas quais o ensino vem passando (leia a entrevista ao lado).

Outra deficiência que se quer combatida é a separação entre teoria e prática, com a ampliação da carga horária dos estágios, de 150 para 450 horas (antes eles começavam no oitavo semestre, e agora, no sexto). "O programa foi dividido em três etapas para que o aluno tenha experiência de docência na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio." Quanto maior a pluraridade de vivências, melhor para o grupo. "Nesse contexto, o papel do professor é construir uma ponte entre essas manifestações culturais locais e os conteúdos previstos", diz Souza Neto, da Unesp. Sim, é muito importante ter clareza dos conteúdos - como em qualquer disciplina, aliás - para alcançar os objetivos (confira as expectativas de aprendizagem para o 5º e o 9º ano do Ensino Fundamental).

Inclusão eficiente
A Educação Física, como as demais disciplinas, deve incluir não apenas os gordinhos e baixinhos, mas também os que têm alguma deficiência (física ou mental). "É papel da escola ensinar a conviver com as diferenças e oferecer meios de ajudar a aumentar a sociabilidade", diz Marcos Neira. Os PCNs defendem que isso ajuda a desenvolver "particularmente as capacidades afetivas, de integração e inserção social". Obviamente, é preciso adaptar as atividades às deficiências dos alunos de sua turma para que eles aprendam. Ao propor um jogo com bola para uma classe em que uma das crianças se locomova em cadeira de rodas, garanta que ela possa participar, atuando como um dos jogadores ou em outra função em que ela colabore com o grupo. O ideal é dar a ela a oportunidade de treinar e desenvolver suas habilidades ou de fazer parte das atividades que envolvam competição, e não apenas atuar como técnico ou juiz, por exemplo. Dessa forma, todos ajudam, interagem, planejam e se tornam verdadeiros campeões.

Prezados, dêem sua opiniao e reflitam nas consequências no futuro das crianças.

domingo, 17 de outubro de 2010

Exercício Avaliativo para o 2o Bimestre

Sobre a Comunicação não Verbal, FEYERELSEN e DE LANNOY (1993) citam BEATTLE (1981) quando falam que, em boa parte das pesquisas que trata do tema, há três afirmações que são recorrentes:

"1) a língua e a comunicação não verbal servem a funções diferentes;


2) a expressão das emoções e das atitudes depende principalmente da comunicação não verbal;


3) a comunicação não verbal permite o estabelecimento, o desenvolvimento e a manutenção das relações sociais."


Em grupos de, no máximo, quatro estudantes, montem um roteiro de uma esquete (peça teatral de curtíssima duração), a ser interpretada pelos componentes, e que ilustre uma das três afirmações anteriores. No mínimo com 2 e máximo 3 minutos de duração.


A aula do dia 25/10 está reservada para a construção do roteiro, os ensaios e a pré-produção.


Os grupos deverão se inscrever aqui, na parte de comentários, antes desta data. O objetivo é que não tenha um número excessivo de grupos ilustrando uma mesma afirmação. Assim, ao optar por uma das opções, verifiquem se já não há muitos inscritos pois corre-se o risco d'eu solicitar a mudança. Os primeiros a se inscreverem terão a preferência.


As apresentações serão no dia 01/11 e 08/11. Valor 10 pontos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Faça uma apresentação igual a de Steve Jobs

Por Gus SOS Brasil - 30/01/2009

A Businesweek traz um excelente artigo que analisa a apresentação feita por Steve Jobs durante a Macworld e relaciona 10 pontos importante sobre as características a serem notadas por um bom orador. Sabemos que grandes oradores geralmente nascem com a facilidade de falar ao público mas podemos com certeza melhorar alguns aspectos de uma apresentação reparando em algumas técnicas utilizadas por eles. Por isso gostei tanto deste artigo que trouxe a tradução dos 10 pontos.

1. A apresentação deve ter um tema. Esse ano na Macworld foi “There is something in the air today” (hoje tem algo no ar). Este tema não precisa ser dito antes da apresentação mas também durante.

2. Demonstrar entusiasmo. Você deve gostar do que faz e mostrar sua paixão. Steve não cansa de chamar seus produtos de extraordinários ou fantásticos.

3. Trace os objetivos e pontos da apresentação. Descreva quando um tema acaba e outro termina e deixe claro seu progresso. Isso torna a apresentação muito menos tediosa.

4. Figure os números para torna-los significativos. Para mostrar que a Apple vendeu 4 milhões de iPhones, Steve Jobs falou “São 20,000 iPhones em média por dia”.

5. Se possível, crie um momento de clímax.

6. Use recursos visuais e menos texto para leitura. O primeiro slide da apresentação do Steve Jobs tinha apenas o número 1 bem grande.

7. Agregue valor, exemplos práticos, vídeos e colaboradores que passem outra visão do produto.

8. Não dê atenção para algum problema menor durante a apresentação. Siga adiante.

9. Venda o benefício de cada produto e não suas características técnicas.

10. Ensaie bastante. Pessoas da Apple dizem que Steve Jobs ensaia muito antes de cada apresentação.

É claro que alguns pontos parecem óbvios mas é a técnica feita com perfeição por um dos oradores mais aclamados do mundo tecnológico. Estas observações foram escritas pelo jornalista Carmina Gallo, hoje treinador para comunicação de grades corporações.

Prezados, o artigo original, para quem lê inglês. E há um outro blog com uma comparação muito legal entre Steve Jobs e Bill Gates. Confiram e dêem sua opinião.

domingo, 26 de setembro de 2010

Exercícios Avaliativos do 1o. Bimestre


1) Ensaio Fotográfico


Para cada figura preconizada no livro "O Corpo Fala" (o Boi, o Touro, a Águia e o Homem), trazer duas fotos para cada uma (somando 8 ao final), com personagens diferentes. Podem ser fotos produzidas e/ou flagrantes de rua.


Impresso em preto & branco e/ou colorido.


Entrega: Dia 18/10


Vr. 15 pontos


2) Seminário: "O Corpo como Mídia"

Formar grupos de, no máximo, 4 (quatro) componentes (sem choro!)

Texto escrito de 4 (quatro) paginas (fotos e figuras à parte)

Apresentação de 5 a 7 minutos, com power point.

Dia 04/10

Vr. 15 pontos


3) Análise da exposição "200 faces de Jesus de Nazaré"


Galeria de Arte BDMG Cultural

2a. a Domingo, de 10h às 18 h.


Fazer um texto analítico utilizando os conhecimentos adquiridos em sala de aula.


Entrega: Dia 04/10


Vr. 5 pontos


4) Análise de um espetáculo teatral ou de dança (a escolha)


Fazer um texto analítico sobre a expressão corporal dos artistas.


Grampear o canhoto do ticket, comprovando a ida ao espetáculo


Entrega: dia 04/10


Vr. 5 pontos


Prezadas e Prezados, com esses trabalhos, fazemos 40 pontos do primeiro bimestre. Faltam apenas os 10 pontos de participação no blog para fechar. Portanto, participem e tenham cuidado com as datas. Bom trabalho!

domingo, 19 de setembro de 2010

Questões de Postura por Max Gehringer

Prezados, selecionei algumas dicas do Max Gehringer, publicadas na Revista Época. Dêem a sua opinião de como podemos fazer um link com nossa disciplina.

Não vou bem em entrevistas... – 21 leitores, apenas nos últimos 15 dias.
A questão básica é de argumentação, que é o uso de premissas para chegar a uma conclusão. A conclusão é sempre a mesma: “Sou o candidato ideal para a vaga”. Mas, na maioria dos casos, os entrevistados usam premissas em que eles acreditam, mas que não fazem sentido para o entrevistador. Há três tipos de premissas erradas. A primeira é a premissa subjetiva. Eu sou muito esforçado. Eu tenho espírito de liderança. Essas são opiniões pessoais, e não fatos concretos. A segunda é a premissa acusatória. Meu ex-chefe não me dava oportunidade. Meus colegas eram invejosos. E a terceira é a premissa de auto-indulgência. Não tive oportunidade de fazer o curso que eu queria. Perdi tempo, mas quero recuperar. Todas essas premissas podem ser verdadeiras, mas não são sustentáveis. A argumentação que de fato funciona em entrevistas é: premissa um – o que já fiz de prático. Premissa dois – o que eu sei sobre esta empresa. Premissa três – que contribuições eu posso dar em curto prazo. Conclusão – sou o candidato ideal.


Em uma entrevista de emprego, perguntaram-me por que eu pretendia largar a empresa em que trabalhava. Listei vários fatores negativos. Percebi que, depois disso, a conversa esfriou e a entrevista acabou em três minutos. Ser sincero – e criticar o atual emprego – é um pecado para quem deseja se recolocar?
Ao contrário do que parece, a pergunta do entrevistador nada tem a ver com sua empresa atual e tudo a ver com situações que você encontraria na nova empresa. Muito provavelmente, a conversa esfriou porque o entrevistador sentiu que você poderia ter, no novo emprego, reações negativas parecidas com as que você tem no emprego atual. A melhor resposta seria que você mudaria porque enxerga mais oportunidades na nova empresa. Ou seja, você quer trocar o bom pelo melhor. As críticas que você fez passaram ao entrevistador a impressão, mesmo que incorreta, de que você quer trocar o ruim por qualquer coisa.


Tenho 26 anos, mas só agora comecei a participar de almoços de negócio, algo muito comum na empresa em que estou, mas que nunca havia feito parte de minha rotina anterior. Normalmente, são almoços dos quais participam entre três e seis pessoas. Existem regras básicas de comportamento para essas situações? Quais são e como devo agir?
Primeiro, uma dica: enxergue além dos assuntos que serão tratados. Você vai desfrutar a companhia de pessoas que poderão ser utilíssimas para seu futuro profissional. Isso é tão importante quanto o filé de peixe e os negócios que serão discutidos. De repente, pode surgir uma oportunidade na empresa em que um dos comensais trabalha, e ele precisa se lembrar de você. Agora, vamos às regras. Primeira: ingerir o mínimo de bebidas alcoólicas, mesmo que os demais estejam entornando garrafões. Findo o almoço, os outros poderão esquecer o que fizeram, mas vão se lembrar do que você fez. Segunda: jamais falar mal de sua empresa atual, e nunca fazer comentários indiscretos sobre colegas de trabalho. Terceira: não contar piadas (mas rir das piadas alheias) e evitar assuntos polêmicos – política, religião e sexo. Quarta: observar a hierarquia. Se do outro lado da mesa houver um diretor, é sensato concordar com o que ele diz. Não porque as opiniões dele sejam relevantes, mas porque ele poderá vir a ser seu chefe. Quinta: reforçar a boa imagem. Mandando, no mesmo dia, um e-mail de agradecimento aos presentes. Agora, a surpresa: essas são as regras do plano B. O plano A só tem uma regra: “Seja você mesmo”. Adote o plano B apenas se o plano A não estiver sendo bem digerido.

Há três meses entrou uma nova funcionária em meu setor. Desde o começo, ela vem me atropelando, executando tarefas que competem a mim e gabando-se de seus feitos. E, além disso, ela não sai da sala do gerente. Tenho oito anos de casa e desconfio que essa colega está tramando algo contra mim...
Ah, o mundo corporativo seria uma beleza, não fosse a existência de um persistente grupinho chamado “os outros”. Quando tudo está tranquilo, quando tudo parece melhorar, quem surge para atrapalhar? Os outros. São o calo em nosso sapato profissional. A catarata em nossa visão de longo prazo. Mas vamos olhar a situação pelo lado inverso. A nova colega é pró-ativa e usa marketing pessoal. Para uma carreira, são habilidades positivas e necessárias. A outra também não parece ter cruzado a fronteira. Essa é uma desconfiança de nossa leitora, não um fato. Nesse caso, o que existe é competição, e não conspiração. Já que os outros são inevitáveis no mundo corporativo, o melhor que nossa leitora pode fazer é contra-atacar com as mesmas armas: mais eficiência e propaganda. Só assim poderá reverter a situação e se tornar a outra na vida da outra.

domingo, 12 de setembro de 2010

Linguagem corporal: será que é possível saber o que eles realmente querem dizer?

Por Mayra Stachuk - Revista Marie Claire - 07/07/2010

O site da Marie Claire Americana publicou uma matéria decodificando a linguagem corporal masculina. Achei curiosa. A matéria diz que as pessoas comunicam quase 90% de suas intenções por meio de sua postura, gestos, movimentos e tom de voz. Ou seja, muitas vezes o que ela diz em palavras não condiz com o que ela realmente sente – o que só poderia ser decifrado pela sua linguagem corporal. Mas como saber quando o que sai da boca é a verdade e quando é truque – principalmente no caso deles. Abaixo, traduzi as oito situações e as dicas dadas pela matéria para ajudar a “ler” o que o corpo deles está realmente dizendo:


O PRIMEIRO ENCONTROA primeira coisa para se entender os sinais masculinos, antes de qualquer outro detalhe, é a obviedade. Então quando você o encontrar pela primeira vez se ele, assim que te ver, olhar diretamente para você, levantar uma das sobrancelhas, ficar de pé, sorrir e melhorar a postura para te receber... adivinha? Você ou, no mínimo, alguém bem atrás de você está chamando a atenção dele.

SERÁ QUE ELE ESTÁ FLERTANDO? Em um encontro, entenda de uma vez por todas que homens não prestam atenção em, não tocam nem olham nos olhos de uma mulher em quem não estão interessados. Então, se ele está atento à conversa, se ajeita para parecer bem, olha diretamente nos seus olhos de vez em quando, encosta no seu braço (bom!) ou no seu ombro (melhor ainda) e está relaxado enquanto vocês conversam então pode ter certeza: ele está flertando com você (mesmo que ele negue ou que não pareça estar no discurso da fala)!


SERÁ QUE É SÓ AMIZADE? Os homens tendem a tratar as amigas mais como irmãs do que como possíveis casos. Se você não está certa de onde se encaixa, pergunte-se se ele a trata como “a namoradinha” dos tempos de escola. Claro, vocês podem se abraçar. Ele pode ser educado e cavalheiro. Mas se ele não hesitar em olhar para outras mulheres na sua frente e não se incomodar em usar uma linguagem corporal diferente para elas provavelmente ele não a vê como uma candidata – na verdade ele não se incomoda de procurar por uma nem quando está com você.


DURANTE E DEPOIS DO SEXO Dá para discernir se o cara está interessado em você durante ou depois do sexo pela forma como ele é atencioso e generoso. Ele pode até não ser experiente, mas se ele estiver interessado ele vai se esforçar bastante. Homens não se dedicam tanto às preliminares, ao toque ou mantém contato visual no calor do momento se ele não estiver realmente interessado na mulher. Se, no entanto, ele desviar o olhar quando você procurar os olhos dele, não te tocar carinhosamente nas preliminares ou separar os corpos apressadamente assim que terminarem de transar não espere muito. Ele provavelmente não terá futuro.


NA HORA DA DR*Quando você sente necessidade começar uma conversa séria com seu parceiro preste atenção antes se a linguagem corporal dele demonstra alguma abertura para discutir a relação. Desviar o olhar, manter os braços ou as pernas cruzados e o maxilar tensionado demonstram claramente que ele não está aberto a conversas. Mesmo que ele diga, “ok, se você quer conversar vamos conversar” seu corpo diz o contrário. Nesse caso, tente começar de outro jeito, convide-o para dar uma volta (obrigando-o a descruzar as pernas) ou para ir a algum lugar onde vocês possam conversar. A linguagem corporal constrói momentos positivos ou negativos. E atenção: não o force a uma discussão se ele claramente não se mostrar aberto a conversar. *(discussão de relacionamento)


NA HORA DO PEDIDO É um dos momentos mais vulneráveis da vida de um homem, portanto sua linguagem corporal nessa hora pode dizer muito sobre o que está por vir. Se ele olhar diretamente nos seus olhos quando falar, mantiver o queixo erguido, a voz firme e segurar você – e puder fazer tudo isso quando estiver apoiado em apenas um joelho – então ele está realmente envolvido com aquele momento e sabe exatamente o que quer (o que é um bom sinal, obviamente). Em contrapartida, uma postura desengonçada combinada com agitação, inquietude e a necessidade de muitos abraços mostra que ele ou não tem muita certeza do que quer, ou está com medo de ser rejeitado ou desesperado (o que não é muito boa notícia).

Prezados, vocês se enxergaram? Prezadas, vocês concordaram?

domingo, 15 de agosto de 2010

Barriga sim, e daí?

Por Martha Mendonça - Revista Época - Ed. 589 - 31/08/2009

A foto de uma modelo americana reforça um novo padrão de beleza que exibe as mulheres como elas são, e não como impõe a ditadura da moda.

Até a página 193 da edição de setembro da revista americana Glamour tudo estava normal: reportagens de beleza, moda, celebridades. Ao virar para a página 194, a leitora deu de cara com a modelo Lizzi Miller, de 20 anos, ilustrando uma matéria sobre autoimagem. Clicada de lado, ela aparece linda, loura, sorridente, seminua, os braços escondendo naturalmente os seios – mas não a barriga. E, de fato, havia uma barriga. Proeminente, mole, levemente caída. Alguma coisa estava fora da ordem. No mesmo dia, a revista recebeu dezenas de milhares de e-mails comentando o fato. As leitoras estavam surpresas. A maioria, feliz. “Estou sem fôlego de alegria… Amo a mulher na página 194!”, dizia uma das mensagens. “É essa a aparência de minha barriga após dar à luz meus dois filhos!”, escreveu outra. A fotografia virou notícia na internet, alvo de reportagens de outras revistas, como a Newsweek, e a modelo passou a ser conhecida como “a mulher da página 194”.


Editora-chefe da Glamour, Cindi Leive se surpreendeu com a repercussão. “A foto não era de uma supermodelo. Era de uma mulher sentada de lingerie com um sorriso no rosto e uma barriga que parece… espere… normal”, disse a jornalista no blog da publicação. Normal para as mulheres comuns. Mas não para as modelos de revistas, maquiadas e lapidadas pelos retoques digitais. O alvoroço em torno da barriga de Lizzi suscitou um debate: que tipo de beleza as mulheres querem ver nas revistas? Dono da agência 40 Graus, que lançou modelos como Paulo Zulu e Daniela Sarahyba, Sergio Mattos acha que uma revista feminina é lugar para mulheres de corpo perfeito. “Sou contra a magreza extrema, mas a boa forma é necessária. As leitoras estão comprando um ideal”, diz. Já para a antropóloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro Mirian Goldenberg, autora de O corpo como capital, “ninguém aguenta mais ver só um tipo de mulher nas revistas”. Ela acredita que haja uma demanda pela diversidade. “Mais que estética, é uma demanda política pela fuga ao padrão. Por isso, não me espanta a discussão em torno dessa barriga”, afirma.


A aprovação das leitoras à foto da mulher da página 194 é mais um exemplo dos movimentos de libertação da imagem feminina. Está ligada, por exemplo, ao movimento internacional contra o abuso da maquiagem e do uso do Photoshop, liderado por um dos mais importantes profissionais do mundo da moda, o fotógrafo alemão Peter Lindbergh. Em maio, ele fez uma série de capas para a revista Elle francesa, com atrizes e modelos de cara lavada, o que fez com que outras publicações aderissem à ideia. No mês passado, ÉPOCA publicou o mesmo tipo de ensaio com modelos como Isabeli Fontana, Raica Oliveira e Raquel Zimmermann. Foi uma das mais comentadas – e elogiadas – matérias da revista neste ano. Os cabelos também estão no alvo. O livro Meus cabelos estão ficando brancos, da americana Anne Kreamer, faz sucesso entre as mulheres que não querem mais ficar prisioneiras das tinturas e, ainda assim, continuar belas e desejadas.


É muitas vezes de forma chocante que o padrão se rompe. Bem mais polêmica que a “quase-normal” Lizzi Miller, a cantora e estilista Beth Ditto virou ícone de moda e atitude nos Estados Unidos. Vocalista do grupo The Gossip, já posou nua na capa de duas revistas. Uma delas a elegeu a pessoa mais cool do planeta. Beth faz striptease em seus shows e já declarou que gosta de ser chamada de feia e gorda. Polêmica parecida aconteceu com a cantora Preta Gil, cujo primeiro CD, em 2004, trazia sua foto nua. Na época, afirmou: “Já tive um filho, quilos a mais, estrias e celulite. Fiz lipo, tomei remédio, fui parar no hospital por ficar sem comer. Hoje acho meu corpo bonito, sensual”. Para Mirian Goldenberg, esses casos mostram que o antigo slogan feminista “meu corpo me pertence” – ligado à questão da sexualidade – está ganhando uma nova conotação. “É como se a mulher dissesse: meu corpo é esse e pronto. A mulher nua passa de objeto sexual a sujeito político”, diz a antropóloga.


No centro dessas questões está a autoestima feminina, mutilada pelas exigências de medidas e regras. Mas até que ponto são as modelos das revistas que motivam a insatisfação das mulheres com seu corpo? A psicóloga Joana de Vilhena Novaes, coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-Rio, diz que o defeito apresentado pela modelo cultuada por sua beleza abre espaço para a mulher comum repensar sua própria imagem. O caso mais recente é o da atriz Juliana Paes, que apresentou celulites no bumbum e nas coxas, ao ser clicada num dia de sol na praia. A fotografia rapidamente encabeçou a lista das notícias mais lidas de sites e blogs. A audiência, dividida entre o escárnio e a defesa da beldade, pendeu bastante para o segundo time. “A hora, definitivamente, é das mulheres possíveis”, diz a psicóloga.


Prezadas e Prezados, dêem sua opinião sobre essa notícia? O que tem com o nosso potencial trabalho desenvolvido em sala?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Má postura diminui autoconfiança

Redação Época - Saúde & Bem Estar - 05/10/2009
De acordo com pesquisa, pessoas que sentam com a coluna curvada têm mais dificuldade para acreditar em si mesmas.
Se você está inseguro com relação ao seu desempenho no trabalho ou nos estudos, sentar corretamente pode ser o primeiro passo para melhorar. Um estudo divulgado nesta segunda-feira (5) pela Universidade de Ohio afirma que manter a coluna ereta pode ser bom não só para a postura, mas também para a autoconfiança.

“A maioria das pessoas aprende que sentar direito passa uma boa imagem para os outros, mas a postura também pode afetar o modo como pensamos sobre nós mesmos”, diz o psicólogo Richard Petty, coautor do estudo. Segundo ele, quem cuida bem da postura acaba se deixando “convencer” pela linguagem corporal e adotando pensamentos igualmente confiantes.
A pesquisa foi feita com base em um experimento realizado com 71 estudantes da universidade. Cada participante era instruído a sentar diante do computador com a coluna ereta ou se curvar para frente, e permanecer na posição durante todo o exercício. Em seguida, cada um deles preenchia um questionário no qual deveriam listar três qualidades ou três defeitos, além de fazer uma avaliação de seu desempenho profissional.
Entre os estudantes que mantiveram a postura adequada, foi comprovada uma relação direta entre o resultado da autoavaliação e a lista de qualidades e defeitos: aqueles que listaram características negativas atribuíram notas baixas ao seu desempenho, enquanto os que listaram características positivas se avaliaram positivamente.
Os estudantes que se curvaram para frente, por sua vez, demonstraram estar em dúvida: alguns deram notas altas para seu desempenho apesar das críticas, e outros se deram notas baixas mesmo tendo elogiado o próprio trabalho. “A postura confiante deixa as pessoas mais seguras do que pensam, não importa se o pensamento é positivo ou negativo”, diz Petty.
Segundo o pesquisador, os resultados comprovam que adotar uma postura correta pode tornar as pessoas mais assertivas no trabalho, além de aprimorar o desempenho de estudantes em provas. Alunos que se inclinam para frente costumam duvidar das próprias respostas e têm mais chances de mudá-las mesmo se estiverem corretas, além de demorar mais tempo para decidir.

Colegas, vocês comprovam essa pesquisa in loco? Vocês se sentam bem? O que pensam sobre o assunto?